Na liturgia católica romana deste fim de semana escuta-se Mc 7, 31-37
disse-lhe: «Efatá», que quer dizer «Abre-te»
Do Evangelho de Marcos, a propósito da cura de um surdo, que mal podia falar, ouvimos uma exclamação de Jesus que bem se poderia constituir como o hino da fé: «Efatá», que quer dizer «Abre-te». Na realidade, uma das chaves de leitura para o que somos, inclui o reconhecimento das nossas prisões, das nossas paralisias, dos nossos ouvidos cerrados, das nossas mãos fechadas. Em saída, o ‘piparote da fé’ é, precisamente, Efatá. Será nesse processo, na abertura, na liberdade, no caminho, na escuta, nas mãos abertas, que nos encontraremos, abandonados e rendidos à dádiva. O grito de Deus é só este: Efatá.
Este texto é adaptado em parte ou na totalidade de palavras anteriores já publicadas.
DOMINGO XXIII DO TEMPO COMUM
L 1 Is 35, 4-7a; Sl 145 (146), 7. 8-9a. 9bc-10
L 2 Tg 2, 1-5
Ev Mc 7, 31-37