ser para sempre
Sinto um legítimo horror à precariedade existencial e aceito-me assim. Acompanho a máxima ontológica que, à bolina dum lastro filosófico-teológico, nos situa assim: “ser, é ser para sempre”…
Sinto um legítimo horror à precariedade existencial e aceito-me assim. Acompanho a máxima ontológica que, à bolina dum lastro filosófico-teológico, nos situa assim: “ser, é ser para sempre”…
Os meus raros momentos (dádivas) de quase vivência esmagante de eternidade são tecidos, apesar de tudo, de entregas plenas a instantes de presença agradecida.
No tempo de pandemia e nos desejos de estar e abraçar fisicamente tantos outros que há muito não tocamos, talvez se possa dar um pequeno mergulho místico e dizer: “até breve pois se um instante é a eternidade contida e a eternidade são instantes inteiros e integrados, daqui até ao Verão é um eterno instante…
ETERNIDADE
Alguém aqui veio…
confundir o Céu.
Tudo é contínuo
no infinito!
O Céu começa aqui.
No pôr do Sol,
o horizonte não existe:
o Mar é o Céu!
…in Paiva, J. C. (2000), Este gesto de Ser (poesia), Edições Sagesse, Coimbra.
acessível aqui
Tudo passa e tudo é quase vaidade. Fica apenas o que foi marcado pelas pontes de relações autênticas… e isso dá um aroma quase eterno à existência!