olhando uma árvore…
Olhando para uma árvore gigante, com a copa recortada perguntei-me: quem podou aquela beleza? Trabalhei duas respostas, dois caminhos. Uma das vias dizia-me, e bem: “o evolucionismo podou, na racional compreensão da luta pelo Sol, rumo à fotossíntese eficaz”. Outra via me dizia, com menos palavras, mas mais espanto: “foi a beleza, a gratuita beleza a podou.” Este esmagamento estético, embrulhado em mistério, confortou-me o andamento. A imponência do belo ganhou.