Para a outra margem…

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Na liturgia católica romana deste fim de semana escuta-se Mt 14, 22-33

Jesus convida os discípulos – nós mesmos – a mover-nos para a outra margem. É uma linguagem simbólica relevante apontando, em certo sentido, que chegar e parar é sempre curto na fé. Somos feito de caminho de uma constante procura. Este convite de desinstalação é feito depois do milagre da multiplicação dos pães, evento em si mesmo com potencial equívoco: Jesus desejava plasmar a força e a abundância da partilha mas tal milagre, mal colhido, é a entrega à magia que não responsabiliza, como se houvesse fraternidade sem partilha humana de vida e de bens. Ir para a outra margem é viver, é, mesmo parando, caminhar. O nosso lugar é o da passagem, sempre para a outra margem…

DOMINGO XIX DO TEMPO COMUM

DOMINGO XIX DO TEMPO COMUM

L 1 1Rs 19, 9a. 11-13a; Sl 84 (85), 9ab-10. 11-12. 13-14
L 2 Rm 9, 1-5
Ev Mt 14, 22-33