apresentei-me diante de vós cheio de fraqueza e de temor

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Na liturgia católica romana deste fim de semana escuta-se Cor 2, 15

«apresentei-me diante de vós cheio de fraqueza e de temor»

É curioso reparar na explicitação de Paulo em relação aos seus sentimentos e emoções enquanto protagonista da atividade apostólica. Ele não se reconheceria como o ‘herói de Cristo’, sem mácula e sem dúvidas, mas o ser frágil que se faz forte pela esperança e não pela impecabilidade. “Não me apresentei com sublimidade de linguagem ou sabedoria”, diz Paulo, como que dizendo que para se ser apóstolo não é preciso dons extraordinários mas antes humildade e confiança, fé num Deus que é amor e que se quer revelar a todos, por via de cada um de nós. A experiência de seguimento cristão poderá tornar-nos, em certo sentido, ‘maiores do que nós mesmos’. Mas o ponto de partida desse crescimento é, precisamente, a consciência de fraqueza e de fragilidade.

NOTA: Este texto é repetido/ajustado a partir de evento já publicado neste blog anteriormente.

Na folha seguinte a grelha de feito/não feito.

L 1 Is 58, 7-10; Sl 111 (112), 4-5. 6-7. 8a e 9
L 2 1Cor 2, 1-5
Ev Mt 5, 13-16