Senhor: queres que mandemos descer fogo do céu que os destrua?

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Na liturgia católica romana deste fim de semana escuta-se Lc 9, 51-62

«Senhor: queres que mandemos descer fogo do céu que os destrua?»

Jesus e os discípulos dirigiram-se a uma povoação na Samaria, não tendo sido bem recebidos. Tiago e João, ou por amarem e quererem defender o Mestre, ou por certa imaturidade no amor, logo sugeriram: “Senhor: queres que mandemos descer fogo do céu que os destrua?”. Jesus, porém, repreendeu-os. Há na nossa vida e principalmente no nosso interior, laivos parecidos com a aproximação de Tiago e João. São os nossos cenários imaginados (às vezes com sequência), em que bem desejaríamos surdas vinganças e insucessos para aqueles que nos recebem mal. O primeiro passo na gestão da nossa interioridade é a assunção e mesmo a autovalidação. Curto-circuitar o que sentimos e o que na realidade somos, incluindo os nossos pensamentos, com um tamponamento moral, não é normalmente libertador. Posto isso, trabalhar interiormente e apostar neste não rancor, é estar em sincronia com Jesus.

NOTA: Este texto é repetido/ajustado a partir de evento já publicado neste blog anteriormente.

DOMINGO XIII DO TEMPO COMUM

L1: 1 Reis 19, 16b. 19-21; Sal 15 (16), 1-2a e 5. 7-8. 9-10. 11
L2: Gal 5, 1. 13-18
Ev: Lc 9, 51-62