discernimento, ciência e filosofia
O discernimento espiritual, enquanto processo de escolha e clarificação, vale como instrumento de vida. Associo-lhe duas analogias: uma científica e outra filosófica. Conhecer ao modo das ciências exatas é como que discernir, isto é, separar para compreender (que o digam os químicos, nos seus processos analíticos, quando separam e “dissecam” a radiação que vem das amostras, precisamente para alcançar o seu conteúdo…). Por outro lado, é um positivo vício filosófico clarificar os termos para não baralhar… Evitar confundir, em suma, é uma marca do discernimento, do processo científico e do dinamismo filosófico.