Fé de segundo fôlego e o Pai Natal…

   Espiritualidade

A expressão de Thomas Halik de que a fé cristã precisa de um “segundo fôlego” é muito interessante. Este autor refere, em particular, o ‘mito da nostalgia infantil do Pai Natal”, focado na decepção da criança que descobre que a fantasia do Pai Natal era isso mesmo, uma fantasia… Ele quer dizer o seguinte: se me venderam uma fé e uma religião com argumentos infantis (se me disseram que o Pai Natal existia…) eu não só posso como devo abrir os olhos e endireitar caminhos. Mas não existir o Pai Natal, não significa que não há Natal. Da mesmo forma, abandonar a fé que me passaram baratamente e inconsistentemente não significa que não tenho lugar na fé. Preciso é de a resignificar, de lhe dar novos sentidos… Salvar o Natal apesar de não haver Pai Natal seria o paralelo para salvar a minha fé, apesar das catequeses infantis e insuficientes…

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