havia um homem rico, que se vestia de púrpura e linho fino e se banqueteava esplendidamente todos os dias

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Na liturgia católica romana deste fim de semana escuta-se Lc 16, 19-31

«havia um homem rico, que se vestia de púrpura e linho fino e se banqueteava esplendidamente todos os dias»

O confronto do homem rico (de quem não sabemos o nome, porque seremos todos nós, possuidores das nossas riquezas…) com Lázaro (o pobre com feridas por cuidar) é central no desafio cristão. O problema do homem rico não era vestir púrpura e linho fino. O seu problema, era que Lázaro estava no seu horizonte e ele não o olhava. A riqueza de saúde, dons e bens torna-se infernal se nos auto-centra e se nos enche de insaciedade. Há “lázaros” para estarmos atentos, aproximarmos e cuidarmos. Seremos sempre medíocres na atenção aos mais pobres, seja qual for a sua pobreza. Mas é precisamente aí, na chaga do que falta, que as nossas mãos ganham sentido e que a riqueza se pode converter em doação.

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